- 1942 - Cassius Marcellus Clay, nasceu em 17 de janeiro, no sul dos USA, e recebe este nome em homenagem a um dos primeiros ativistas negros americanos.
O
menino que iniciaria a prática do boxe já aos doze anos de idade a
contragosto do pai se transformaria no mito:
Muhammad Ali
- 1960 - Obteve várias vitórias lutando como amador e na categoria dos meio pesados.
Ganhou
a medalha de ouro no campeonato da Amateur Athletic Union, no Luvas
de Ouro e nos Jogos Olímpicos realizados em Roma.
“Campeões
não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que
eles têm profundamente dentro de si — um desejo, um sonho, uma
visão.”
- 1964 – Após iniciar sua carreira no boxe profissional, saiu vitorioso de inúmeros combates, e desafiou o então campeão mundial Sonny Liston, tendo o nocauteado no sexto round no dia 23 de Fevereiro daquele ano.
Na luta contra o campeão Sonny Liston |
“Flutue como uma borboleta,
mas pique como uma abelha.”
- 1967 - Tendo se convertido ao Islamismo adota o nome Muhammad Ali, iniciando também sua vida de lutas pelos direitos humanos e civis. Negou a atender a convocação do exército americano para lutar no Vietnã.
O Mártir afastado do Boxe |
“Cassius
Clay é um nome de escravo. Eu não o escolhi e não o quero. Eu sou
Muhammad Ali, um nome livre – significa amado por Deus – e eu
insisti que as pessoas o usem quando falarem para e sobre mim.
“ Muhamad Ali
- 1970 – Após ficar afastado por um longo período do boxe, retorna aos ringues e desafia o campeão Joe Frazier. Muhammad Ali perde para o atual campeão Frazier e se depara com oponentes mais fortes neste período.
O
objetivo aqui não é mais um texto repassando a notícia do
falecimento de Ali, que outros meios de comunicação já o fizeram,
mas buscar refletir sobre os episódios e eventos a qual Muhammad Ali esteve
envolvido, então para isso ele será dividido em duas partes.
Nesta
expomos uma pequena cronologia do começo da carreira de Ali,concluindo com mais
informações e detalhes importantes que estejam relacionados ao
esporte na época.
Refletindo sobre a importância da ascensão de Muhammad Ali e o significado para nós negros, boxeadores, esportistas, para o mundo e para a Educação de uma forma geral.
Refletindo sobre a importância da ascensão de Muhammad Ali e o significado para nós negros, boxeadores, esportistas, para o mundo e para a Educação de uma forma geral.
Um
marcante momento em que mais um negro homem, um lutador, um símbolo
se opõe a um Governo, a todo um sistema e a uma guerra.
E
a declaração para justificar isso é uma das mais simples:
“Não
tenho nada contra nenhum Vietcongues. Nenhum vietnamita jamais me chamou de “crioulo”
-
após se recusar a ir à Guerra do Vietnã.
Este
ato viria resultar na destituição de seus títulos, graças a um
processo do exército americano e uma condenação a cinco anos de
prisão. O que só seria anulado em 1971 pela Suprema Corte
americana.
E algo que podemos verificar no filme Eu sou Ali(2014), a união dos atletas negros que a atitude de Muhammad provocou, os colocando ao lado dele e contra aquela decisão arbitrária.
“Impossível
é apenas uma grande palavra usada por gente fraca que prefere viver
no mundo como está em vez de usar o poder que tem para mudá-lo.
Impossível
não é um fato, é uma opinião.
Impossível não é uma declaração, é um desafio. Impossível é
hipotético. Impossível é temporário. “
Muhammad
Ali se tornou um ícone tanto nos ringues, como na luta pelo direitos humanos e civis, gravando assim seu nome nas origens do movimento negro na
luta pela igualdade na estória e no esporte enfrentando o invicto
campeão mundial George Foreman.
Acredito que sem dúvida é inspiração e influência para todos atletas comprometidos com o esporte, a igualdade e uma educação igualitária para todos.
“Um
homem de 50 anos que vê o mundo da mesma forma que ele tinha 20
desperdiçou 30 anos da sua vida.”
1942 - 2016
Na
segunda parte desta matéria vamos analisar o papel de Ali como um
atleta símbolo e referência no esporte, tanto nos ringues como na
sociedade, se tornando um dos atletas negros mais influentes na
história do esporte mundial.
fontes:
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